quarta-feira, 18 de abril de 2007

Quando a vitória vira derrota

Desde a eleição de Lula, o Brasil continua como sempre foi: um pouquinho pior que o do dia anterior. É claro que registros no crescimento vegetativo são contabilizados, mas nada que vá além disso. Tudo, fruto da ação do tempo, da inércia da Nação, do caminho natural. Ações diretas do governo para impulsionar o desenvolvimento e o crescimento nacionais não se constata nada, nada; desde muito. O que se registra até aqui não foge ao raio do assistencialismo seja ele social, econômico ou desenvolvimentista. Esta é a toada da nossa triste, arrastada e atrasada política brasileira, que vem desde os tempos de Cabral. Quatro anos depois do governo companheiro, não vemos nada de novo no front, tudo continua como sempre esteve, no continuísmo reducionista encampado por Lula. Politicamente, somamos agora mais um atraso de quatro anos em nossas vidas e nos dividimos entre as propostas entreguistas do PT e do PSDB. Podemos afirmar que passamos em branco nestes últimos anos, pois o cenário político de agora não mudou em nada do de quatro anos atrás. O único ponto que apresenta considerável crescimento é a corrupção. Para quem duvida destas afirmações vão aqui alguns números, aqueles que nos são permitidos contabilizar: "Bancos brasileiros cobram juros mais altos do mundo - Ranking da taxa de juros reais (descontada a inflação) ao ano: Brasil 44,7%. Angola 43,7%. Gâmbia 31,8%. Paraguai 23,8%. República Dominicana 22,6%. Gabão 18,2%. - Levantamentos feitos em 107 países, coletados pelo FMI". "Lucros dos bancos foram os maiores da história: mais de 45%". Ao analisar as pesquisas eleitorais e os nomes ali apontados, não podemos esperar nada, pois as vitórias deles serão sempre a nossa derrota.

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